Quadrilha do golpe da venda da casa própria é alvo de operação da Polícia Civil

A Polícia Civil desencadeou na manhã desta quinta-feira a operação Blackmail II para combater uma quadrilha responsável por aplicar o golpe da venda da casa própria. A ação ocorreu em Canoas e Nova Santa Rita, sendo mobilizados 30 agentes para cumprirem sete ordens judiciais, sendo quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária.

A coordenação foi da titular da 4ª DP de Canoas, sob comando da delegada Tatiana Barreira Bastos. Houve a apreensão de telefones celulares, notebooks e documentos. Todo o material será agora analisado. Estão sendo investigados os crimes de extorsão, estelionato e associação criminosa.

Uma mulher, de 48 anos, foi presa no bairro Guajuviras, em Canoas. Ela possui diversos antecedentes criminais por estelionato, tendo sido detida em flagrante no início deste ano pela prática do mesmo golpe 

A operação Blackmail I foi deflagrada no dia 8 de dezembro do ano passado, quando foram cumpridos 18 mandados judiciais de busca e apreensão e outros 11 mandados de prisão temporária em Canoas, Esteio, Nova Santa Rita, Porto Alegre, Gravataí e Ijuí. Ao menos 15 vítimas na época foram lesadas em mais de R$ 800 mil.

Segundo a delegada Tatiana Bastros, o golpe da falsa venda de imóvel continuou a vigorar com novas vítimas depois da primeira fase da operação. Os indivíduos responsáveis pelo prosseguimento do crime foram então identificados neste novo trabalhgio investigativo.

O golpe envolve uma negociação fraudulenta de compra e venda de imóvel na qual, após a suposta conclusão da transação, inclusive com assinatura de contrato e pagamento de valor de entrada, a pessoa é impedida de ingressar no imóvel mediante graves ameaças via mensagens de WhatsApp. Os golpistas até mesmo identificam-se como membros de facção criminosa.

“É vital uma resposta enérgica dos órgãos de segurança contra crimes desta natureza, que destroem o sonho de uma família em adquirir um imóvel próprio, o que muitas vezes envolve vários anos de trabalho e dedicação a fim de obter o valor financeiro necessário, além do grande trauma causado pelas ameaças à integridade física das vítimas”, frisou a titular da 4 DP de Canoas.

Fonte: Polícia Civil / Correio do Povo

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