Centro de Baixa Complexidade se prepara para encerrar operações

A Secretaria Municipal da Saúde programou para a próxima quarta-feira (06/07) o encerramento das operações do Centro de Atendimento de Baixa Complexidade, junto ao prédio do INSS. Criada para apoiar a UPA na demanda extra de pacientes, gerada a partir de maio pela alta intercorrência de casos de Covid-19, dengue e as chamadas doenças de inverno, a unidade exige o redirecionamento de médicos da rede de atenção básica. Com a verificação de baixa nos atendimentos, seja no centro ou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o titular da Saúde, Marcelo Figueiró, através de orientação da área técnica da pasta, decidiu pela suspensão do serviço extra, como forma de retornar os profissionais médicos aos postos de saúde da rede municipal.

“Todas as ações demandadas pela SMS para atacar este momento adverso resultaram efeito e, agora, podemos retomar o fortalecimento das unidades nos bairros e localidades do interior”, argumenta o secretário, enumerando as providências tomadas pela Administração Municipal a partir do mês de abril, a primeira delas autorizando o aditivo ao contrato da ordem de R$ 98.632,50 mensais ao Hospital de Caridade e Beneficência, que administra a UPA, nos meses de maio, junho e julho. Neste sentido, destaca Figueiró, também fez parte da estratégia da secretaria modificar o protocolo de funcionamento dos postos de saúde, passando a priorizar o turno da tarde à assistência dos casos que envolvam doenças respiratórias, incluindo os sintomas de influenza/gripe, de covid-19 e até dengue. “Paralelamente a isso, mantivemos uma comissão de servidores fazendo o acompanhamento da demanda administrativa diretamente na UPA e colocamos uma van para transportar os pacientes classificados como leves e casos menos graves da zona norte até a unidade no prédio do INSS, como forma de reduzir a espera pelas consultas”, explicou.

NÚMEROS EM QUEDA

“O Centro de Atendimento de Baixa Complexidade foi montado em caráter provisório para auxiliar a UPA em um contexto emergencial”, ressalta o secretário de saúde, destacando que nada impedirá a retomada do serviço em caso de nova alta na incidência do quadro. “A estrutura continuará disponível no Centro de Saúde Princesa do Jacuí e poderemos organizá-la novamente”, afirma. No início das atividades, na segunda quinzena de maio, o centro chegou a registrar 69 pacientes em um dia, enquanto que, em junho, o recorde diário de atendimentos na UPA somou 235 pacientes. No levantamento da última semana (de 21 a 28 de junho), a média diária de consultas no Pronto Atendimento baixou para 188, enquanto que o centro tem atendido a uma média de 30 pacientes/dia, demanda essa que, por contrato e pelo aditivo autorizado, pode ser regularmente absorvida pela UPA.

UPA E CENTRO DE ATENDIMENTOS POR DIA JUNHO