Uma paciente denunciou no Whatsapp do jornalismo da Rede Fan de Comunicações (51)996270785, ter enfrentado descaso e negligência ao buscar atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e em um hospital da cidade, mesmo sendo a única paciente no local. De acordo com o relato, a paciente procurou a UPA 24h por volta das 2h da madrugada devido a fortes dores abdominais. No entanto, o médico responsável prescreveu apenas paracetamol e a dispensou com risadas, sem dar atenção à gravidade de seus sintomas.
Ao retornar para casa, a situação piorou, com a paciente apresentando náuseas e febre. Preocupada, ela buscou ajuda no Hospital de Caridade, onde, apesar de ser a única pessoa a procurar atendimento, foi informada de que seu caso “não era grave” e que, caso decidisse aguardar, poderia esperar até cinco horas, mesmo com o hospital aparentemente vazio. Fotos tiradas pela paciente mostram o local sem movimentação, apenas com cadeiras vazias.
Sem solução, a paciente voltou à UPA no meio da madrugada, onde, segundo ela, os profissionais a atenderam de forma grosseira e com mau humor devido ao horário. Apesar de ser a única paciente no local, foi novamente tratada com descaso e orientada a se “curar em casa”. Apenas após ameaçar formalizar uma reclamação, os medicamentos necessários foram finalmente fornecidos.
A paciente criticou duramente o atendimento e destacou que, embora o Sistema Único de Saúde (SUS) seja “gratuito”, os cidadãos pagam pelos serviços por meio de impostos e merecem ser tratados com dignidade. Ela classificou o atendimento na UPA e no hospital como “zero” e pediu melhorias urgentes no sistema de saúde local. A administração dos serviços de saúde ainda não se pronunciou sobre o caso.