5 de dezembro de 2025

Mudança nos bastidores: três dirigentes do Grêmio são desligados e clima eleitoral se intensifica

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GRÊMIO | Desligamentos atingem integrantes do Movimento Grêmio Independente, que deve apoiar Marcelo Marques para a presidência

Três dirigentes do Grêmio foram desligados de seus cargos nesta segunda-feira (1º), em mais um movimento que evidencia o aquecimento do clima político no clube. Deixaram suas funções Diego Martignoni, diretor geral das categorias de base; Edson Berwanger, diretor adjunto da base; e Márcio Floriano, integrante do Departamento Jurídico. Todos são ligados ao Movimento Grêmio Independente (MGI).

O MGI, que apoiou Alberto Guerra na eleição passada, deve agora marchar com o nome de Marcelo Marques na disputa presidencial marcada para o final deste ano. A mudança de apoio gerou desconfortos internos. Dois vice-presidentes eleitos que integravam o MGI — Eduardo Magrisso e Fábio Floriani — anunciaram a saída do movimento. Floriani declarou que prefere deixar o grupo para não causar constrangimentos, já que entende que o presidente Guerra deseja manter no comando apenas dirigentes alinhados à atual gestão.

Fontes internas do clube indicam que a direção deseja “foco no clube e não na política” neste momento decisivo da temporada. Ainda assim, o afastamento de membros ligados ao MGI pode ser um indicativo de que Guerra prepara terreno para lançar um nome próprio à sucessão — ou até buscar ele mesmo a reeleição, hipótese que não está descartada e dependerá do desempenho da equipe em campo no segundo semestre.

Com os recentes desdobramentos, o cenário eleitoral gremista conta agora com cinco pré-candidatos: além de Marcelo Marques, estão na disputa Denis Abrahão, Paulo Caleffi, Gladimir Chiele e Sérgio Canozzi.

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