Após governo completar 100 dias, Lula viajará à China e Abu Dhabi

Na semana em que seu governo completa 100 dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajará à China e a Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. O petista já teria ido a ambos os países no mês passado, não fosse o fato de ter sido acometido por uma pneumonia.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que acompanhará Lula na viagem, “tratativas importantes com as quais há muitos anos a gente sonhava devem se concretizar com a presença do presidente no território chinês”. Serão assinados quatro acordos para o agronegócio brasileiro.

Entre eles, a certificação digital, que, conforme o Mapa, deverá “tornar a tramitação mais rápida e confiável, diminuindo a burocracia para os exportadores brasileiros”. Segundo Carlos Fávaro, o acordo trará ganho relevante para o agro nacional, assim como outro, que Lula formalizará na viagem, que permite a operação direta entre real e o renminbi, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização.

Ainda na China, Lula participará da cerimônia de posse de República Dilma Rousseff (PT) como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição financeira criada, em 2014, pelos Brics; e se encontrará com o o presidente chinês, Xi Jinping. Durante café da manhã com jornalistas, na última 5ª feira (6.abr), Lula disse que, com Xi Jinping, discutirá o investimento em novos ativos chineses no Brasil. Quer tratar com o líder chinês também, falou, sobre a possibilidade de a China promover um diálogo com o presidente russo, Vladimir Putin, pelo fim da guerra na Ucrânia.

O líder brasileiro quer propor ao chinês a criação de um grupo de países pela paz na Ucrânia. Lula deverá partir de Brasília rumo à China na manhã de 3ª feira (11.abr). Dessa forma, a previsão é que chegue em Xangai na noite de 4ª feira (12.abr); parta da cidade para Pequim em 13 de abril à noite; tenha agenda política, encontro com Presidente da Assembleia Popular Nacional da China e assinatura de atos de cooperação em 14 de abril; e, na manhã de sábado (15.abr), parta de Pequim.

No total, 29 deputados federais e oito senadores, incluindo os presidentes das Casas, foram convidados a integrar a delegação de Lula. “As expensas da viagem internacional deverão ser custeadas pelo respectivo órgão de origem. Será oferecido aos parlamentares vaga em voo da delegação operado pela Força Aérea Brasileira”, fala um ofício circular enviado, a Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pelo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ainda conforme o documento, “o custo das reservas de hotel deverá ser coberto pelos parlamentares”.

Pacheco vai participar da delegação, mas Lira confirmou que não participará – por recomendações médicas. Na última 3ª feira (4.abr), Carlos Fávaro disse que empresários brasileiros que celebrarão mais negócios em território chinês serão convidados também para formalizar os negócios com a presença de Lula.

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