Avião e helicóptero militar colidem na região de Washington
TRAGÉDIA | Investigação deve determinar por que Black Hawk não manteve “separação visual” do avião, diz especialista
Na noite desta quarta-feira (29), um avião comercial e um helicóptero militar colidiram no ar nas proximidades do Rio Potomac, próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan, a seis quilômetros da Casa Branca. O acidente ocorreu por volta das 21h, horário local, e não houve sobreviventes, segundo autoridades.
O avião envolvido era um Bombardier CRJ700, operado pela American Airlines, que transportava 60 passageiros e quatro tripulantes. A aeronave havia partido do Kansas com destino a Washington, D.C. Já o helicóptero militar, um Black Hawk, carregava três soldados que realizavam um voo de treinamento no momento da colisão.
Equipes de resgate trabalharam durante a madrugada e início da manhã desta quinta-feira (30) para retirar os corpos da água. Até o momento, nenhum sobrevivente foi localizado. As autoridades ainda investigam as causas do acidente, mas a proximidade do local com uma das áreas mais monitoradas do país levanta questões sobre falhas possíveis na coordenação do tráfego aéreo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou sobre o incidente, afirmando que a colisão “deveria ter sido evitada”. A declaração sugere que falhas de comunicação ou procedimentos podem ter contribuído para o desastre.
O Aeroporto Nacional Ronald Reagan, um dos mais movimentados da região, foi temporariamente fechado para voos comerciais após o acidente. A Federal Aviation Administration (FAA) e a National Transportation Safety Board (NTSB) já iniciaram as investigações para determinar as causas exatas do acidente e evitar tragédias semelhantes no futuro.
