Brasileira morta em trilha na Indonésia sofreu traumatismo com danos internos e hemorragia, aponta necropsia
MUNDO | Publicitária de 26 anos caiu durante trilha em vulcão; lesões graves causaram morte rápida, segundo legista
A necropsia realizada em Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após sofrer uma queda durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, concluiu que a causa da morte foi um traumatismo por força contundente, com lesões graves nos órgãos internos e hemorragia extensa. A publicitária fluminense faleceu no dia 20 de junho.
Segundo o médico legista Dr. Ida Bagus Putu Alit, do Hospital Bali Mandara, a morte de Juliana ocorreu “imediatamente” após os ferimentos, com uma estimativa de até 20 minutos após o trauma mais grave.
O laudo aponta múltiplas fraturas e lesões em quase todo o corpo da jovem, com destaque para danos significativos na região do dorso e da coluna, que comprometeram diretamente órgãos relacionados à respiração. Também foram observados ferimentos na cabeça, mas os mais letais foram os da parte posterior do tronco.
O exame descartou a possibilidade de hipotermia como causa ou fator contribuinte para o óbito. A conclusão baseia-se na natureza das lesões e na grande perda de sangue verificada.
As autoridades informaram que a necropsia ainda é considerada provisória até a finalização de exames toxicológicos — procedimento de rotina em casos como este, sem indicativo de uso de substâncias.
Juliana Marins realizava uma trilha em um vulcão quando sofreu a queda que resultou no acidente fatal. O caso gerou comoção entre amigos, familiares e nas redes sociais, onde a jovem compartilhava sua paixão por viagens e aventuras.

