6 de dezembro de 2025

Cachoeira do Sul atinge nota máxima em capacidade de pagamento e conquista credibilidade nacional

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Salto de nota “C” para “A” no indicador Capag comprova solidez fiscal da gestão e abre portas para novos investimentos

Cachoeira do Sul recebeu nesta semana uma das mais importantes certificações de sua saúde fiscal: a nota “A” no indicador de Capacidade de Pagamento (Capag), divulgado pelo Tesouro Nacional. A avaliação, que antes era “C”, coloca o município entre os entes federativos com maior credibilidade financeira do país e o habilita a contratar empréstimos com garantia da União — algo restrito apenas aos que atingem os mais altos padrões de responsabilidade fiscal.

A Capag é uma ferramenta usada pelo Tesouro Nacional para medir a saúde financeira de estados e municípios. O cálculo se baseia em três critérios principais:

  1. Endividamento – verifica a relação entre a dívida consolidada e a receita corrente líquida;
  2. Poupança Corrente – mede o quanto o município consegue economizar com a diferença entre receitas e despesas correntes;
  3. Índice de Liquidez – avalia a capacidade de pagamento das obrigações financeiras de curto prazo com os recursos em caixa.

A nota final é atribuída com base no desempenho nesses três itens. Para atingir a nota “A”, é preciso ir além do equilíbrio básico: o município deve demonstrar solvência fiscal, disciplina no gasto público e boa gestão do caixa, ou seja, uma governança sólida capaz de honrar seus compromissos e ainda investir no futuro.

O que muda com essa nova classificação?

De acordo com o prefeito Leandro Balardin, essa reclassificação representa uma verdadeira guinada na gestão das finanças públicas de Cachoeira do Sul. “Em menos de cinco meses, reestruturamos as contas, reorganizamos compromissos e mostramos ao país que temos responsabilidade com o dinheiro público”, destacou Balardin.

Com a nota “A”, Cachoeira do Sul ganha agora autorização para contratar empréstimos com o aval da União, condição que impõe rigorosos critérios de avaliação. Isso significa que a cidade pode buscar financiamentos com juros mais baixos, prazos mais longos e melhores condições, ampliando sua capacidade de investir em áreas essenciais como infraestrutura urbana, saúde, educação e desenvolvimento econômico.

Além disso, a nova classificação melhora a imagem do município frente a investidores privados e parceiros públicos, abrindo portas para parcerias público-privadas, convênios e aportes federais.

Avanço em tempo recorde

A velocidade com que o município evoluiu de “C” para “A” surpreende até mesmo técnicos da área econômica. No fim de 2024, Cachoeira do Sul apresentava fragilidades nos três indicadores analisados pela Capag. Com ajustes de rota, cortes estratégicos, ampliação da arrecadação e controle rigoroso dos gastos, a gestão conseguiu não apenas equilibrar as contas, mas construir uma situação de solvência.

Segundo fontes da área contábil do Executivo municipal, o avanço foi fruto de um trabalho coletivo entre as secretarias de Administração, Fazenda, Planejamento e Gabinete do Prefeito, que atuaram de forma integrada para reorganizar contratos, renegociar dívidas e otimizar a arrecadação própria, inclusive com a revisão de alvarás, IPTU e ISS.

Impacto direto na população

Embora a Capag seja um indicador técnico, os seus efeitos se traduzem diretamente na vida da população. Com maior capacidade de investir, a Prefeitura poderá acelerar obras de pavimentação, construir unidades de saúde e educação, adquirir equipamentos, ampliar programas sociais e modernizar serviços públicos.

“A nota ‘A’ não é um fim, é um meio. Ela nos dá poder de ação. Significa que podemos olhar para frente e planejar com segurança, atrair investimentos e oferecer serviços melhores ao cidadão”, finalizou o prefeito Balardin.

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