Antigamente denominada “Golfinho”, a operação “Verão Total” de 2024-2025 já movimenta o litoral gaúcho, com ações preparatórias do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-RS). A mobilização tem seu início oficial tradicionalmente em dezembro, logística confirmada em decreto estadual da última segunda-feira (7). Falta apenas definir a data.
Além do trabalho de bombeiros militares e guarda-vidas civis que atuam de forma temporária, os moradores, veranistas e visitantes contam durante a temporada com uma série de serviços à população. São cinco eixos: mobilidade, segurança pública, desenvolvimento econômico, bem-estar social e comunicação.
Cada uma das áreas terá pontos de apoio para a oferta de serviços aos turistas e moradores da região litorânea, como ações para segurança de banhistas, educação de trânsito, fomento ao turismo e conscientização sobre o meio ambiente.
Na coordenação das atividades – que prosseguem até março – está o Gabinete de Projetos Especiais (GPE), vinculado ao gabinete do vice-governador Gabriel Souza. Ele salienta:
“Iniciamos agora a preparação para mais uma edição deste que é o programa mais transversal do governo e reforça a segurança da região neste período em que milhares de pessoas se deslocam para as praias gaúchas”.
Até a próxima quarta-feira (16), o Corpo de Bombeiros Militar recebe inscrições para contratação de 440 salva-vidas civis temporários, sejam novos candidatos ou profissionais que buscam recertificação. As vagas estão divididas entre as Metades Norte (340) e Sul (100) do mapa gaúcho. Os detalhes do edital estão disponíveis no site bombeiros.rs.gov.br.
Balanço da operação passada
Encerrada em 15 de março, a temporada 2023-2024 da “Verão Total” registrou queda expressiva em uma série de indicadores criminais, no comparativo com a edição anterior. O balanço da Secretaria da Segurança Pública (SSP) incluiu redução de 65% nos assaltos a estabelecimentos comerciais, ao passo que os roubos a pedestres e veículos caíram 42%.
Já nos crimes violentos letais intencionais (homicídios, latrocínios e feminicídios) houve baixa de 32%. Os golpes (estelionato) apresentaram -26%, quase o mesmo índice negativo em ataques a residências (-24%). Também foram realizadas operações relacionadas a furtos de fios e cabos, bem como de desmanches de veículos.
Outro resultado enaltecido pelo órgão estadual da segurança foi o fato de não ter ocorrido qualquer morte por afogamento em áreas com presença de guarda-vidas.
O Sul
(Marcello Campos)