Comunidade da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jenny Figueiredo Vieira da Cunha, na região da Forqueta, reivindica continuidade do transporte escolar

Na tarde desta sexta-feira, 17 de maio, uma reunião no gabinete da prefeita Angela Schuh foi palco de um debate acalorado, com a presença de mais de 60 pais, diretores e professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jenny Figueiredo Vieira da Cunha. O ponto de discórdia foi a recente interrupção do serviço de transporte escolar para os alunos.

A demanda surgiu após uma reunião na noite anterior, na qual a Secretária Municipal de Educação, Solanje Louzada, informou que os alunos da escola não teriam mais acesso ao transporte público, uma vez que, com a alteração do plano diretor do município em 2022, a escola foi realocada da zona rural para a urbana.

De acordo com a Lei 3952/2010, o transporte escolar é garantido apenas para estudantes que residem na zona rural. Isso deixaria 108 alunos, dos 121 totais da escola, sem acesso ao transporte, obrigando-os a utilizar o transporte coletivo com o pagamento de meia passagem e enfrentar uma caminhada de cerca de 1 quilômetro em uma estrada sem iluminação, calçada e em condições precárias.

Diante da insatisfação da comunidade, representada também pelos vereadores Telda Assis (PT), Antonio da Saúde (PL), Felipe Faller (Republicanos) e Kader Saleh (Progressistas), a prefeita Angela Schuh concordou em enviar ao Ministério Público uma solicitação de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), comprometendo-se a manter o transporte escolar até o final do ano. Além disso, o Executivo se comprometeu a revisar a Lei de 2010, buscando estabelecer critérios para garantir o acesso ao transporte para os estudantes da Escola Jenny.

Entrevista concedida pela prefeita Angela, ao jornalista Francis Soares, explicando a definição da continuidade do transporte escolar.

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