Poucos conhecem a história do Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril, que tem suas origens há mais de 500 anos, relacionada à mudança do calendário.
Durante a transição do calendário juliano para o gregoriano na França do século 16, o rei Carlos IX decidiu reformar o calendário em 1564, alterando o início do ano para 1º de janeiro. No entanto, nem todos aceitaram essa mudança de forma positiva. Aqueles que continuaram a comemorar o ano novo em 1º de abril, conforme o calendário juliano, foram alvo de brincadeiras e zombarias. Rotulados como “bobos de abril”, eles se tornaram alvo de pegadinhas elaboradas, convites para eventos fictícios e presentes enganosos.
Dessa forma, o 1º de abril se tornou conhecido como o Dia da Mentira, uma celebração que atravessou séculos e fronteiras, mesclando folclore histórico com diversão travessa. Ao longo dos anos, diversas culturas ao redor do mundo adotaram suas próprias tradições de brincadeiras e trotes nesse dia.
Na Escócia, por exemplo, o dia é chamado de “Hunting the Gowk” (Caçando o Tolo), onde as pessoas enviam outras em tarefas tolas e sem sentido. Já na França, além das brincadeiras tradicionais, é comum colar um peixe de papel nas costas de amigos e familiares como símbolo de engano.
Em outros países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido, as empresas de mídia frequentemente divulgam notícias falsas ou elaboram piadas para enganar o público. Essa diversidade de práticas mostra como o Dia da Mentira é uma celebração global, unindo pessoas por meio do humor e da camaradagem.
