A Polícia Civil está investigando o roubo de um grande estoque de armas pertencente a um morador de uma propriedade em Rio Pardo. O incidente ocorreu na tarde de terça-feira, por volta das 14h30. Um indivíduo chegou à residência, localizada próxima à localidade de Ramiz Galvão, perto do quilômetro 170 da BR-471, e chamou o proprietário pelo apelido. A mãe do rapaz foi até a frente da casa e informou que ele não estava presente. Foi nesse momento que o criminoso sacou um revólver e anunciou o roubo. Ameaçando e apontando a arma, ele prendeu o filho, a mãe e a tia do dono da propriedade no banheiro. Em seguida, aparentando ter informações sobre o local, começou a questionar onde estavam guardadas as armas. Ele vasculhou a propriedade e encontrou o arsenal do proprietário.
O assaltante acabou levando consigo uma pistola calibre 9 milímetros da marca Taurus, um fuzil calibre 22 modelo long rifle da marca CBC, uma arma de pressão preta, oito carregadores – seis de 9 milímetros e dois de calibre 22 – e cerca de 80 munições, sendo 22 delas de calibre 22. Em seguida, o criminoso fugiu em direção a uma área de mata.
O dono da propriedade, que estava cortando lenha com um funcionário em uma área remota, retornou por volta das 16 horas e chamou a Brigada Militar pelo telefone 190. Uma equipe foi até a propriedade e realizou buscas, porém não encontrou o ladrão. O caso foi registrado na delegacia e está sob investigação. A polícia optou por manter em sigilo o nome e a idade das vítimas.
Segundo caso
O segundo caso de assalto desse tipo ocorreu em Rio Pardo, apenas duas semanas após o primeiro. Na manhã de 20 de dezembro, criminosos invadiram uma propriedade na localidade de Passo da Areia, no interior. Ameaçando os moradores, os bandidos trancaram as vítimas no banheiro e exigiram armas.
Eles roubaram uma espingarda calibre 20, uma carabina calibre 22, oito relógios, três televisões, dois celulares, uma máquina de cortar grama e garrafas de vinho e espumantes. Na fuga, também levaram uma Saveiro branca pertencente ao dono da propriedade. Até o momento, não há suspeitos identificados para esses crimes.