No último dia 28 de dezembro, a Divinut, uma das líderes no processamento e exportação da Noz Pecã no Brasil, realizou um marco histórico ao embarcar seu primeiro contêiner contendo 21 toneladas desses frutos descascados com destino a Alexandria, no Egito. Esta iniciativa representa um salto significativo para o setor agropecuário brasileiro, introduzindo um produto ainda pouco conhecido na maior parte do país.
Em uma transmissão ao vivo, o diretor-presidente da Divinut, Edson Ortiz, compartilhou detalhes empolgantes sobre essa nova etapa no desenvolvimento desse mercado em expansão.
“A Noz Pecã é um fruto seco, pouco difundido no Brasil, mas muito apreciado em outras regiões do mundo. Nosso estado do Rio Grande do Sul lidera com 80% da produção nacional desse fruto. Decidimos expandir para novos mercados após uma ampliação industrial recente e a necessidade de explorar oportunidades”, destacou Edson Ortiz durante a conversa.
A demanda do mercado egípcio foi um dos impulsos para essa expansão. A cultura de consumo de nozes na região árabe, aliada à suavidade e doçura peculiar da Noz Pecã, tem chamado a atenção dos consumidores internacionais.
“A Noz Pecã tem atraído o paladar dos consumidores de frutos secos, especialmente aqueles que apreciam nozes de sabor mais doce. Estamos animados em atender a esse mercado e também já estamos iniciando exportações para Israel e preparando embarques para a Arábia Saudita e Canadá”, explicou Ortiz.
Além da Noz Pecã, o Brasil é rico em outras variedades de nozes e castanhas, como a macadâmia, caju, baru e castanha-do-pará. A Associação Brasileira de Nozes e Castanhas reúne essas produções, cada uma com suas características e benefícios nutricionais únicos.
Edson Ortiz também ressaltou as aplicações versáteis desses frutos, não apenas para consumo direto, mas também na indústria de alimentos. Desde sorvetes e barras de cereais até pães especiais, wafers, brownies, e várias outras guloseimas, as nozes e castanhas encontram um amplo espectro de uso na culinária e na indústria alimentícia.
“É uma enorme satisfação levar saúde aos consumidores e contribuir para a diversificação rural, beneficiando os produtores locais. Nossa empresa não apenas exporta, mas também fornece assistência técnica e compra toda a produção dos produtores parceiros, impulsionando essa cadeia produtiva”, ressaltou Ortiz.
A Noz Pecã tem um ciclo de produção de aproximadamente cinco anos até a primeira safra comercializável, sendo mais adequada para regiões com invernos mais frios. O desenvolvimento dessas culturas oferece não apenas oportunidades de negócios, mas também contribui para uma alimentação mais saudável e para a diversificação da produção agrícola brasileira.
A Divinut está orgulhosa por introduzir a Noz Pecã em novos mercados internacionais, levando consigo não apenas um produto de qualidade, mas também uma parte da riqueza agrícola do Brasil para o mundo. Essa conquista marca não só um avanço no setor agropecuário brasileiro, mas também um passo significativo na promoção da diversidade alimentar global.