5 de dezembro de 2025
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Se o dólar já tinha batido o seu maior nível em três ao longo dessa última semana, ontem ele voou de vez: teve uma considerável alta de 1,5%, chegando a R$ 5,87.


 Esse só não é o maior nível da história porque, em 13 de maio de 2020, no início da pandemia, a moeda americana fechou a R$ 5,90.

Quais os motivos para isso?

Falta de um plano robusto de corte de gastos. Apesar do governo falar que vem um corte de gastos por aí, até agora, não está nada claro para o mercado como e em que medida ele virá. Para agravar o receio da Faria Lima, Haddad ficará fora do Brasil nesta semana — o que deve adiar os planos de um possível anúncio.

Chances de Trump ganhar a eleição americana. Mesmo com as pesquisas indicando um disputa acirrada entre Trump e Kamala, o mercado tem aumentado na projeção a possibilidade do republicano vencer. Os seus planos de tarifas de importação mais abrangentes podem impactar países produtores de commodities, como o Brasil.

Desaceleração no mercado americano. O Payroll mostrou que houve uma desaceleração no número de vagas criadas nos EUA, de 223 mil em setembro para só 12.000 em outubro. Essa queda reforça argumentos para o Banco Central americano cortar os juros por lá.

Atividade econômica brasileira. Enquanto isso, por aqui, a produção industrial subiu 1,1% em setembro, a maior taxa de crescimento para o mês em 4 anos. Isso mostra que, mesmo com juros altos, a nossa economia parece aquecida, sendo mais um motivo para o nosso Banco Central não cortar juros — ou até subir.


A bolsa também não tem sorrido

O Ibovespa fechou o seu quarto pregão de queda seguido ontem, tendo caído 1,23%, aos 128.121 pontos.

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