A Corsan atualizou na noite desta quarta-feira (1º) que 376 mil imóveis estão com o abastecimento de água comprometido. Até o momento, 49 municípios foram atingidos. As chuvas avançam para o Vale dos Sinos e para a Região Metropolitana, que somam 82 mil imóveis sem água.
O volume histórico de chuvas no Rio Grande do Sul transbordou bacias em diversas regiões do Estado. Com o escoamento das águas vindas dos rios Caí e Taquari até as regiões mais baixas do estado, o Vale dos Sinos e a Região Metropolitana também entraram para o mapa das áreas mais atingidas pelas enchentes.
Resíduos que obstruem as tubulações de água podem dificultar a captação, e o tratamento pode ser comprometido pelo alto nível de turbidez, segundo a Corsan. A maioria das ocorrências recebidas são das regiões Central, Nordeste e dos Sinos; 13 casos estão relacionados à falta de energia elétrica, enquanto 11 são por alagamento.
A empresa afirma que equipes foram reforçadas e estão a postos para agir sobre os impactos no serviço. Em nota, a Corsan “se colocou à disposição das operadoras de energia para contribuir com o restabelecimento”.
As regiões mais afetadas
Desde o começo das chuvas, a Região Central está entre as mais atingidas. Até a noite desta quarta-feira, a Corsan já registrou problemas no abastecimento de águas em 15 cidades, totalizando 154 mil imóveis. São seis ocorrências por falta de energia e três por alagamento.
Os casos estão concentrados em: Agudo, Arroio do Tigre, Candelária, Ivorá, Lagoa Bonita do Sul, Passa Sete, Pântano Grande, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Sepé, Silveira Martins, Sobradinho, Restinga Seca, Rio Pardo e Venâncio Aires.
Na Região Nordeste, são 129 mil casas e prédios atingidos pela falta de abastecimento de água, em 18 municípios. São eles: Antônio Prado, Arvorezinha, Bento Gonçalves, Cruzeiro do Sul, Encantado, Feliz, Flores da Cunha, Garibaldi, Gramado, Lajeado, Marques de Souza, Montenegro, Putinga, São Marcos, São Sebastião do Caí, Taquari, Veranópolis e Vila Flores.
A empresa registra sete ocorrências por falta de energia e oito por alagamentos. Algumas cidades do Nordeste tiveram ambos os casos. Nas demais regiões do estado, as queixas são pontuais e estão sendo resolvidas pela equipe, segundo a Corsan.
Medidas de emergência
A falta de energia elétrica faz com que as bombas que impulsionam a água das estações de tratamento para residências e empresas não funcionem, causando o desabastecimento.Entre as medidas emergenciais adotadas pela empresa estão a contratação de geradores e de carros-pipa, para abastecer a população no primeiro momento. O site da companhia mantém uma atualização em tempo real dos municípios atingidos.
gzh
