Governo do RS conclui vistoria em 540 propriedades após foco de gripe aviária em Montenegro

RURAL | Ações de controle sanitário incluem barreiras 24h, visitas educativas e nova rodada de vigilância ativa a partir do sábado
O governo do Rio Grande do Sul finalizou na terça-feira (20) a vistoria em 540 propriedades rurais localizadas no raio de dez quilômetros do foco de gripe aviária (influenza aviária) registrado no município de Montenegro, na região do Vale do Rio Caí.
Além das vistorias, o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, realizou revisitas em 19 propriedades com presença de aves dentro do raio de três quilômetros do foco, conforme diretrizes do Plano Nacional de Contingência de Influenza Aviária.
Para conter o avanço da doença, foram instaladas sete barreiras sanitárias que operam 24 horas por dia na região, tendo já desinfectado mais de 1.200 veículos. As ações também abrangem atividades de educação sanitária, com orientações em escolas e visitas técnicas em agropecuárias no entorno do foco.
“Conseguimos superar nossa expectativa e cumprimos a primeira vigilância ativa em quatro dias. E, a partir deste sábado, que fecha sete dias da primeira visita, começaremos a revisitar todas as propriedades no raio de dez quilômetros novamente”, afirmou a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Rosane Collares.
Durante a operação, foi realizada uma coleta de amostra em uma ave de subsistência em Montenegro. O material foi encaminhado para análise no Laboratório Federal de Diagnóstico Agropecuário, em Campinas (SP).
A gripe aviária é uma doença viral que atinge principalmente aves, mas pode também contaminar mamíferos e seres humanos, com transmissão por contato direto com animais infectados ou com água e materiais contaminados.
O Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul reforça que não há risco no consumo de carne de aves e ovos armazenados corretamente em residências ou estabelecimentos comerciais, uma vez que a doença não é transmitida por esses alimentos.