O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, foi de 0,28% em novembro deste ano. A taxa superou em 0,04 ponto percentual a taxa de outubro, que foi de 0,24%, segundo os dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE. 
Com isso, a inflação acumula uma taxa de 4,04% ao ano. Nos últimos 12 meses, o índice acumula 4,68% abaixo do observado nos 12 meses anteriores.
O preço de 6 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro. A maior variação foi do grupo Alimentação e Bebidas, com alta de 0,63%. O aumento foi influenciado pelas altas da cebola, batata-inglesa, arroz e carnes. Por outro lado, tomate, cenoura e leite longa vida registraram queda.
Segundo o gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida, o fator climático foi o responsável pela variação positiva de preços.
Outro destaque da inflação de novembro foi o grupo Habitação, que registrou alta de 0,48%, influenciada por reajustes aplicados por concessionárias de serviços públicos em alguns estados. A energia elétrica residencial subiu em Goiânia, Brasília, São Paulo e Porto Alegre; já a taxa de água e esgoto teve aumentos em Fortaleza e Rio de Janeiro.
A alta de 0,27% em transportes foi influenciada por um novo aumento de preços da passagem aérea, que subiu 19,12%. Os combustíveis caíram 1,58%, com o recuo nos preços da gasolina e do etanol. O grupo ainda foi afetado pela alta do Táxi em 2,22% por causa dos reajustes aplicados em São Paulo e em Porto Alegre.
Nos índices regionais, quatro áreas apresentaram variações negativas em novembro, sendo o menor resultado em São Luís, de -0,39%. Já a maior variação foi observada no Rio de Janeiro, de 0,57%, influenciada pelas altas da passagem aérea e taxa de água e esgoto.
O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos. O índice subiu 0,10% em novembro, ficando abaixo da taxa de outubro, de 0,12%. Em 12 meses, o INPC acumula 3,85%.
