Mulher leva flores de enterro para casa de Lula, é detida por injúria racial contra polícial após incidente na casa do presidente
A pensionista militar Maria Cristina de Araújo Rocha foi detida por agredir verbalmente um agente da Polícia Federal, gerando repercussão nas redes sociais.
Na quarta-feira (18), Maria Cristina de Araújo Rocha, uma pensionista militar de 76 anos, foi detida após um incidente em frente à casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. A mulher, que havia levado uma coroa de flores para deixar no local, foi impedida de fazê-lo por agentes de segurança da Presidência. Durante a abordagem, ela gritou um xingamento racial direcionado a um agente da Polícia Federal, chamando-o de “macaco”. A ação foi registrada em vídeos que rapidamente se espalharam nas redes sociais.
Em decorrência do ato, Maria foi detida por injúria racial, crime que prevê pena de 2 a 5 anos de prisão e multa. O veículo de Maria, que estava com cartazes críticos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi apreendido para perícia.
A ação ocorreu enquanto o presidente Lula estava em São Paulo para recuperação de uma cirurgia de emergência. Em outubro, ele sofreu um tombo em seu banheiro e precisou passar por uma intervenção médica. Após receber alta no domingo (15), Lula foi aconselhado a permanecer em São Paulo para descanso antes de retornar a Brasília, o que ocorreu nesta quinta-feira (19).
Maria Cristina tem sido uma militante ativa em manifestações contra o governo e o Partido dos Trabalhadores (PT), especialmente em São Paulo, e é frequentemente vista com parlamentares bolsonaristas. Ela foi uma das figuras a comemorar a prisão de Lula em 2018 e, no passado, gerou polêmica ao comemorar a morte de Marisa Letícia, esposa de Lula, em frente ao hospital onde ela estava internada.
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