Pós-pandemia: mulheres precisam retomar os exames de rotina

Durante a pandemia da covid-19 muitas mulheres deixaram consultas, exames e até mesmo o check-up anual de lado, justamente por conta do momento e do risco sanitário.
Segundo a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), em 2020 houve uma queda superior a 40% no número de exames de mama.
A expectativa era que em 2021 essa realidade mudasse, mas a taxa ainda seguiu baixa. Foram realizadas mais de 1,6 milhão de mamografias em mulheres com idade entre 50 a 69 anos, no sistema público, cerca de 15% abaixo do habitual.
Por isso, este ano, as entidades e profissionais da saúde estão reforçando e alertando as mulheres sobre a importância de retomar os cuidados e realizar os exames de rotina.
E claro, o principal deles é a mamografia. Indicado para mulheres a partir dos 40 anos, este exame é o principal método de rastreamento e diagnóstico de doenças mamárias, como o câncer de mama, considerado uma das principais ameaças à saúde da mulher.
O exame utiliza raios-X para obter imagens das mamas e, com isso, ajuda a detectar alterações no tecido mamário, como lesões, nódulos ou calcificações, por exemplo.
A SBM recomenda que a mamografia seja realizada pelo menos uma vez ao ano, já que esse exame consegue identificar tumores ainda em fase inicial.
E esta é a principal vantagem da mamografia: quando diagnosticado cedo, o câncer de mama pode ter até 95% de chances de cura. Além disso, o tratamento também tem duração menor e é menos agressivo.

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