Primeiro leilão de arroz importado após enchentes no RS será dia 20 de maio

O governo federal marcou para a próxima terça-feira, dia 20, o primeiro leilão para a compra pública de arroz desde que iniciou a catástrofe climática no Rio Grande do Sul. O pregão foi agendado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e ofertará 104.034 toneladas do grão importado beneficiado, polido, longo fino, tipo 1 da safra 2023/2024.

A operação foi autorizada pela Medida Provisória nº 1.217 e prevê a importação de até 1 milhão de toneladas do cereal em 2024 devido à catástrofe climática no Rio Grande do Sul. O Estado responde pela produção de 70% de todo o arroz consumido no Brasil.

Segundo a portaria interministerial MDA/ Mapa/ MF nº 3, publicada nesta quarta-feira, dia 15, no Diário Oficial da União (DOU), serão disponibilizados R$ 416,14 milhões para o pregão e R$ 100 milhões para equalização de preços.

A operação ocorrerá por intermédio das bolsas de mercadorias e o cereal adquirido nessa primeira remessa terá como destino os estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará e Ceará, de acordo com índices de insegurança alimentar.


O cereal deverá chegar empacotado em embalagens padronizadas de 2 quilos, com a logomarca do governo federal, nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA).

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor”, reforçou o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Os grãos importados serão direcionados para pequenos varejos e políticas públicas de segurança alimentar e nutricional das regiões metropolitanas, incluindo os sacolões populares. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, em nota oficial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), o quilo do produto custará R$ 4 ao consumidor final.








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