Mais uma morte por dengue foi confirmada no Rio Grande do Sul, de acordo com dados da plataforma de monitoramento de arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Desta forma, o RS soma este ano 35 óbitos pela doença.
O número de mortes por dengue em 2022 já é mais do que o triplo observado em 2021, quando 11 óbitos pela complicação ocorreram. A maior parte das pessoas que morreram este ano tinha 70 anos ou mais (25). Outras dez que faleceram estavam com idade entre 10 e 59 anos.
Dentre os municípios, Igrejinha é aquele que tem mais mortes no RS em 2022 (seis). Em seguida aparecem Horizontina, com quatro, e Novo Hamburgo, com três. Em Porto Alegre, duas pessoas morreram pela dengue. A SES também notifica 28.056 infecções por dengue este ano, das quais 23.357 são autóctones (adquiridas dentro do território do Estado).
Aedes aegypti
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é de cor escura e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.
Os depósitos preferenciais para os ovos são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.