Após a desclassificação das duas primeiras empresas cadastradas na licitação para a construção dos anexos da futura escola de Ensino Médio da localidade rural de Piquiri, a terceira classificada, S. Teixeira, da cidade gaúcha de Maratá, foi convidada a apresentar sua documentação nesta quarta-feira, 24 de abril. A análise dos documentos será concluída nesta quinta-feira, 25 de abril. A empresa propôs um valor de R$ 4.499.000,00 pelo serviço.
A vencedora inicial da licitação foi a Trevisan Construtora e Incorporadora, com uma proposta de R$ 4.250.000,00, mas foi desclassificada por apresentar documentação incompleta. Em seguida, a DSD Construtora e Incorporadora, de Sinop (MT), com uma proposta de R$ 4.300.900,00, foi a segunda a ser desclassificada.
A licitação segue o formato de pregão eletrônico, em que as empresas vão diminuindo seus preços iniciais até que uma proposta seja considerada vencedora.
A construção dos anexos, incluindo cozinha, refeitório e quadra esportiva coberta, é necessária para que a escola possa começar a funcionar. Espera-se que as primeiras turmas iniciem suas aulas no ano letivo de 2026. Além dos anexos, a empresa vencedora também realizará reparos no prédio existente, elaborará um Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) e instalará um elevador interligando os andares.
O projeto da escola começou em 1999, mas está aguardando há quase 10 anos a conclusão das obras para iniciar as atividades. O deputado Cláudio Tatsch assumiu a responsabilidade de fazer a escola funcionar, visitou o local para documentar o estado de abandono e apresentou suas observações às autoridades estaduais para solicitar providências.
Além disso, Tatsch realizou reuniões com a 24ª Coordenadoria Regional de Educação e a Secretaria Estadual de Educação, além de ter discutido a questão em audiência com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos. Ele também solucionou um impasse relacionado à drenagem da rua próxima à escola, aproveitando recursos de emendas parlamentares de Marlon Santos.
