Gadolando e Febrac destacam a qualidade do leite gaúcho e pedem punições exemplares
A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e a Federação Brasileira das Associações dos Criadores de Animais de Raça (Febrac) manifestaram, nesta quarta-feira (11), profundo pesar pelas denúncias de adulteração de produtos lácteos envolvendo a empresa Dielat, em Taquara (RS).
De acordo com o Ministério Público, a empresa adicionava soda cáustica e água oxigenada em produtos como leite UHT, leite em pó e compostos lácteos. Essas práticas ilegais colocam em risco a saúde pública e abalam a confiança dos consumidores.
Nota oficial e defesa do leite gaúcho
O presidente das entidades, Marcos Tang, lamentou o ocorrido, classificando as adulterações como atos isolados e criminosos.
“O leite gaúcho mantém elevados padrões de qualidade, sustentados pela dedicação dos produtores. Essas práticas não refletem o trabalho árduo realizado nas propriedades rurais”, afirmou.
Tang reforçou que o leite produzido no Rio Grande do Sul é, por padrão, um alimento seguro e confiável. Ele também destacou que os casos foram prontamente identificados pelas autoridades, resultando na prisão dos envolvidos.
Pedido por punições exemplares
Tang exigiu que os responsáveis sejam punidos de forma severa:
“O leite é mais que um alimento; é o sustento de uma cadeia inteira, que inclui famílias dedicadas, trabalhadores do campo e pequenos produtores. Não aceitaremos que ações criminosas comprometam esse trabalho.”
As entidades pedem à sociedade que continue confiando nos produtores e nas marcas comprometidas com a qualidade e a transparência.
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