Skank sobre show de despedida: “As músicas sempre vão existir”

As letras de rock da banda que nasceu no começo da década de 1990 na capital mineira se encaixaram Sultimente em momentos de uma geração de fãs que se despede do Skank. Nesta sexta-feira (3/2), Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) sobem ao palco no Arena BRB Mané Garrincha para apresentar seu último show em Brasília.
A apresentação faz parte da turnê Os Últimos Shows, que acaba em 25 de março onde tudo começou: Belo Horizonte (MG). “Depois de 30 anos de carreira ininterruptos, de uma história sólida, achamos que seria um bom momento para uma parada, para cada integrante seguir um caminho diferente da carreira”, explica Portugal.
O tecladista também contou que os integrantes têm projetos na música e querem seguir caminhos solo. “Uma carreira tão longa precisa de um descanso, eu tenho mais tempo de vida dentro do Skank do que fora dela. Claro que dá um frio na barriga, porque não estaremos sob a sombra de uma árvore tão grande, mas será um baita desafio. Acredito que as mudanças fazem a gente dar um passo à frente”, analisa.

Henrique Portugal revela ainda que após o anúncio sobre a separação da banda em 2019, eles nunca pensaram em voltar atrás por terem “a sensação de dever cumprido.” Entretanto, não descarta a possibilidade de um retorno em alguns anos e ressalta que esse não é o fim do grupo.
“Skank sempre vai existir. Enquanto todos ouvirem nossas músicas, estamos existindo. Nada impede que a gente se reúna, mas também pode ser que não. É um ciclo que está se fechando.”

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