Seleção Brasileira estreia com vitória sobre a Nigéria no futebol feminino

Jogando nesta quinta-feira (25) em Bordeaux, a Seleção Brasileira feminina venceu a Nigéria por 1 a 0. A partida marcou a estreia da equipe nos Jogos Olímpicos. O gol da vitória foi assinalado por Gabi Nunes. O Brasil está no Grupo C e, na primeira fase, vai enfrentar também o Japão, no dia 28, no Parque dos Príncipes, em Paris, e a Espanha, no dia 31, novamente em Bordeaux. Na França, a camisa 10 Marta disputa pela sexta vez uma Olimpíada.


O jogo

Depois de 15 minutos iniciais de jogo truncado, a Nigéria teve um ótimo momento de imposição ofensiva, aproveitando-se da fragilidade demonstrada pelo Brasil no meio de campo. Coube à goleira Lorena, jogadora do Grêmio, salvar o Brasil com duas ótimas defesas em sequência após perigosas finalizações nigerianas. A agressividade das adversárias, contudo, não se manteve e houve espaço para a seleção crescer na partida.

Bem posicionada, a atacante corintiana Gabi Portilho teve duas boas oportunidades, a segunda delas dentro da pequena área, em lance no qual fez a bola passar rente à trave direita da goleira Nnadozie. As brasileiras continuaram penando para lidar com o jogo físico da Nigéria até os minutos finais do primeiro tempo, quando passou a encaixar melhor a transição para chegar ao ataque.


Marta chegou a balançar a rede, mas o lance foi anulado porque Portilho, autora do passe, estava impedida. Pouco depois da anulação, a Rainha apareceu novamente, desta vez como responsável por um ótimo passe nas costas da defesa para Gabi Nunes, que saiu livre na cara do gol e colocou na rede, aos 36 minutos. A seleção foi para o intervalo com uma baixa importante, já que a lateral-esquerda Tamires, uma das líderes do grupo, sentiu dores no tornozelo e foi substituída por Yasmin, sua companheira de Corinthians.

O Brasil voltou para o segundo tempo mostrando mais capacidade de controlar o jogo. Conseguia ficar com a bola nos pés e rodá-la com certa tranquilidade, inclusive com bastante participação de Lorena, como gosta Arthur Elias. Com paciência, conseguia encontrar espaços e criar jogadas interessantes no ataque, ao mesmo tempo em que não se colocava frente a maiores riscos defensivos.

Apesar disso, o volume ofensivo não era muito grande, até porque faltava aproximação entre as jogadoras, o que dificultava a quebra das linhas nigerianas. Bolas longas para as pontas apareciam como alternativa para incomodar um pouco mais a defesa adversária, mas nem sempre o recurso rendia bons frutos. Os minutos finais foram de sofrimento, com a Nigéria mas ativa no ataque, porém não o suficiente para buscar o empate.

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